Temos esta ideia romântica, ligeiramente estúpida e um bocado pretensiosa acerca de sermos incompreendidos. Como se fosse condição de algum tipo de espírito mais elevado, o não nos entenderem. Às vezes esquecemo-nos de considerar que, se calhar, só se calhar, estamos mesmo errados. Se calhar, só se calhar, aquilo nem faz sentido nenhum. E que quando não nos compreendem, às vezes, é porque não nos sabemos fazer compreender.
Mas, claro, isto, de romântico, não tem nada.
Só as vírgulas.