Não é adeus. Não se diz adeus a quem já mora dentro de nós. Não nos despedimos dos sorrisos que sobrevivem mesmo depois de se extinguirem.
Haja o que houver aí onde estás, espero que estejas em paz. Que a tua alma se encha de alegria quando vês as centenas de pessoas que tocaste e cuja vida revolucionaste com os teus gestos e palavras. Que a vida nem sempre é justa já todos o sabíamos. Como dói a injustiça, isso, vamos descobrindo aos poucos. Perguntam porque acontecem coisas más às melhores pessoas. Há quem diga que só essas vão ainda a tempo de ser salvas.
Não quero chorar: quero sorrir e gritar ao mundo que tive o privilégio de ter alguém assim na minha vida. E abaná-los pelos ombros e dizer: Chega! Chega de correr de um lado para o outro, discutir, cansar a cabeça com coisas sem importância. Aproveitem o dia, beijem quem amam, abracem quem querem, dancem à chuva se assim vos apetecer. Chega de violência, de intolerância, de rancores. Chega de ódios sem sentido, a vida é demasiado curta para isso. Curta mas grande, enorme, brilhante. Vivam cada dia como se fosse uma viagem única no mundo. Foi assim que fizeste. E, dessa forma, conquistaste a imortalidade dentro de cada um de nós.
Isto não é um adeus Moko. É até um dia. Vou sentir a tua falta**************
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