Thursday, November 30, 2006

Parabéns princesa





Pudera eu correr de volta o tempo, como um relógio a que se retrocedem os ponteiros, e ia-te buscar. Comíamos o maior crepe com gelado de sempre, cantávamos até ser dia outra vez, pintávamos cada pedra do passeio, víamos loucos cuspirem fogo... Esses loucos de Lisboa que amamos, "que nos fazem duvidar" de tudo, menos de nós.
Não duvides nunca.
Parabéns princesa.

Wednesday, November 29, 2006

É pra levar faz favor





E se os homens se pudessem comprar como o peixe? Era chegar lá, "Bom dia dona Gertrudes, era um homenzinho pa levar, faz favor!". E lá vinha ele, sem escamas nem espinhas, pronto a consumir sem o perigo de ficarmos com uma espinha entalada na garganta. Mas lá diz a Dona Gertrudes: "Ai filha, eu bem o amanho, mas olhe que pode ficar espinha!"
Eu sei, dona Gertrudes, eu sei... Mas não deixa de ser uma bela utopia ;) Até domingo.

A brincar, a brincar...

Monday, November 27, 2006

Gaffes Jornalísticas

Andava eu, ligeira, passeando-me pela interenete quando encontrei esta página genial. Deixo-vos aqui este pequeno tesouro da história do jornalismo português:
(tirado de http://www.anedotas.com.pt/2004/04/gaffes-jornalisticas.html, enviado por Domingos Moreira - sim, que eu não sou de plágios!)

Jornalista da RTP:"É trágico! Está a arder uma vasta área de pinhal de eucaliptos!" (trata-se de uma nova variedade de árvores...)

Jornalista da TVI: "As chamas estavam a arder". (fantástico!!!)

Rodapé do Telejornal da SIC: "O assassino matou 30 mortos." (era para ter a certeza que estavam bem mortos...)

Jornalista da TVI: "Foi assassinado, mas não se sabe se está morto."(nada melhor que pedir ajuda ao assassino que matou os30 mortos!)

Jornalista da TVI: "Estão zero graus negativos." (ok...)

Comentário de uma jornalista sobre o caso Aquaparque: "Os aquaparques têm feito, durante este ano, muitas vítimas, que o digam os dois mortos registados este mês...". (em directo do além...!)

Lídia Moreno - Rádio voz de Arganil: "Quatro hectares de trigo foram queimados... Em princípio trata-se de um incêndio." (em princípio, pois até se pode tratar duma inundação...)

A meio de um relato de futebol: "Chega agora a informação... o jogador que há pouco saiu lesionado, foi vítima de uma fractura craniana no joelho." (mais um caso raro na medicina!!!)

Jornal da Noite, Manuela Moura Guedes: "Um morreu e outro está morto". (sem comentários...)

Ainda me estou a rir!


Ainda.....


Pronto, já chega. (hihihihi)

Bob, o sanguinário - UMA HISTÓRIA VERÍDICA!




Mede cerca de 20 cm, usa capacete de obreiro, e anda com um cinto de ferramentas. Foi visto pela última vez no Pavilhão Atlântico e dá pelo nome de "BOB, o construtor". Na passada sexta-feira, a casa deste maquiavélico boneco de plasticina caiu em cima da cabeça de um pobre trabalhador, levando-o ao hospital em delírio, para ser cosido. Quando lhe perguntaram o que tinha acontecido, o homem só conseguia pronunciar: "BOB..... o construtor.... foi ele.....". Fica o alerta para todos os pais do mundo.
O trabalhador encontra-se quase recuperado, mas garante que nunca conseguirá esquecer o olhar de Bob no momento do acidente (ver foto capturada por um colega do operário na altura). Mais um caso paranormal no aparentemente inocente mundo dos brinquedos...


PS- o trabalhador afectado tem, no entanto, a sorte de namorar com uma rapariga amorosa e muito simpática.

A brincar, a brincar...

Sunday, November 26, 2006

A analogia do WC

Já o velhinho ditado dizia, minhas amigas: "Um homem é como uma casa-de-banho: ou está suja, ou ocupada." Mas de vez em quando ainda se encontram casas de banho limpinhas por aí... ;) Têm é de procurar e não desistir perante as caganitas que vos aparecerem pelo caminho!

A brincar, a brincar...

Wednesday, November 22, 2006

O homem que não queria deixar de ser homem...

Para quem conhece o "Extreme Make Over", o "Dr. Preciso de Ajuda" da TVI só nos ajuda a perceber como somos pobrezinhos. Não só os participantes saem de lá com cara de SERES HUMANOS (inadmissível num programa destes!) como têm um ar de angústia que arrepia. Não sei se o pedacinho que vi pertencia à primeira emissão, mas estava por lá um pobre coitado que metia dó! E ele nem tinha feito uma plástica.
Um homem simples, reservado, irmão de uma das retalhadas e namorado da outra. E a dona Júlia a insistir :
"Mas diga lá oh homem, o que é que acha?"
"Ah, ê acho bein..."
"Vá lá, deixe de ser tão homem! Diga-lhe que está bonita"
"Tá bonita tá, sim sinhora!"
"Diga lá isso com mais convicção oh homem!"
"Tá muito bonita ela, Dona Júlia, de verdade que está! Estou muito contente."
"Carambas homem, deixe lá de ser tão masculino! DIGA-LHE QUE ESTÁ LINDA PORRA!"
"......... está linda está. Mesmo. A sério. E desta vez nã tô a brincar! Nunca falei tã sério na minha vida, PORRAÇA!"
O público, emocionado, bate palmas, enquanto a namorada limpa as lágrimas com o lencinho (cuidadosamente, não vá o olho, fresquinho fresquinho, sair do lugar!).

A brincar, a brincar...


Monday, November 20, 2006

POLUA pela sua rica saúde!

Parece que um grupo de cientistas descobriu que a camada de poluição que envolve a Terra pode ajudar a evitar o sobreaquecimento pelo Sol. Isto são boas notícias. E agora o que é que os ambientalistas vão dizer? Da próxima vez que alguém atirar um pacote de batatas vazio pela janela já não vamos poder buzinar. "Queres morrer tostada, é?" e eu calo-me. Afinal ele até tem a sua razão. É melhor poluir muito para não morrermos queimados. Antes intoxicados, que sempre deve doer menos e pode ser que até desmaiemos antes do momento final.
E agora o que é que vão ensinar às criancinhas na escola? "Meninos, vamos todos poluir a Terra que assim o sol já não nos queima até à morte. Joaninha, onde é que pensas que vais deitar essa pastilha?? No caixote do lixo? Já para o castigo!!"
Mas... não foi a poluição que abriu o buraco na camada de ozono? E não era isso que ia permitir que os raios passassem e, consequentemente, que a Terra sobreaquecesse? Por via das dúvidas, não vá o estudo deles estar errado, o melhor é poluirmos dia sim dia não. Ou ainda acabamos todos a viver em canoas com o degelo dos glaciares, e isso é que não tinha jeito nenhum! Já possuo algumas reservas de atum e feijão em lata e umas quantas madeiritas não vá o diabo tecê-las...
E eu que andava a ensinar à minha filha a importância de cuidar do meio ambiente... Pelos vistos, andava a criar um monstro!...

A brincar, a brincar...

Friday, November 17, 2006

"Como se comportar no transporte público" para iniciantes

Caro iniciante:
Andar de transportes públicos requere, como rapidamente perceberá, uma panóplia de conhecimentos e deveria, até, ser considerado uma arte. É por isso que deve ler este manual atentamente, antes de se aventurar no incrível mundo dos TRANSPORTES PÚBLICOS!

  1. A espera pelo transporte público é, por si só, uma complicada missão. Dependendo do transporte, o iniciante deverá:
  • No autocarro: colocar-se na fila, pois não tem outro remédio. Manter a confortável distância de um braço entre os outros utentes, pois, quando o autocarro chegar, isso evitará que seja esmagado pelos companheiros de trás e que esmague o companheiro da frente. Esta regra também tem especial utilidade no fim da tarde, quando os odores estão mais intensos.
  • No metro e no comboio: pode aguardar sentado, se assim o desejar. No entanto, ao ouvir o transporte aproximar-se, deve correr para a linha de modo a conseguir lugar sentado. Cuidado com os guarda-chuvas espetados por debaixo dos braços: estes indicam os utentes veteranos, que os usam como técnica para afastar as outras pessoas! Não se mostre intimidado e, pegando no seu telemóvel, finja que é um importante advogado prestes a levar a tribunal uma velhinha por agressão com um guarda-chuva (não se esqueça de retirar o som ao seu aparelho telefónico, de modo a não ser descoberto).

2. Já dentro do seu transporte (esperemos que confortavelmente sentado), não se esqueça de ter consigo material para leitura. Além de ser uma boa forma de aproveitar o tempo perdido no caminho, é também a melhor solução para evitar os olhares desconfortáveis que possam recair sobre si. No autocarro e no comboio, poderá usar a técnica "estou a admirar a paisagem e por isso não me apercebo de nada", só que no metro esta técnica é altamente desaconselhável, visto que o metro não tem paisagem para além do túnel escuro, e os vidros reflectem o interior da carruagem, pelo que os olhares continuarão a persegui-lo. Caso não tenha mesmo nada à mão para ler finja que está a mandar mensagens ou leia as regras de utilização do metro, geralmente coladas às paredes.

3. Sair do seu transporte poderá ser complicado, principalmente nas saídas mais populares, a menos que tenha um bom plano de fuga. Sugiro a "mala louca": uma mala a esvoaçar em sua volta, com um ar bastante pesado pode fazer milagres pela sua posição. Mais uma vez, é importante correr, mantendo, no entanto, a calma nas escadas: uma vítima nas escadas do metro pode significar a chamada "queda em dominó" de todos os outros.

Estes são os princípios básicos na utilização dos nossos transportes públicos. Siga-os e notará grandes diferenças. Ou então devolvemos-lhe o tempo que perdeu a ler isto. É uma garantia da Lolly para a POPulação!

A brincar, a brincar...

Sunday, November 12, 2006

Eventualmente, perdeu-se uma Estrela...


Quando era pequenina, queria ser cantora/actriz. Decorávamos as músicas de todos os filmes da Disney, ensaiávamos coreografias, e quem viesse ao Natal, à passagem de ano, ou simplesmente beber um café cá a casa, levava, inevitavelmente, com duas miúdas com as pernas torcidas a abanarem-se no chão enquanto cantavam e se penteavam com garfos (um espectáculo que, acreditem, assustaria o próprio Freud!).
Acho que todas as miúdas têm esse sonho, quando são mais novas, mas eu levava aquilo mesmo a sério. Nunca me vou esquecer (oh vergonha! oh humilhação!) do belo dia em que decidi, em plena aula de solfejo, cantar Madredeus para toda a aula. Eu tinha uns 8 anos, uma excepção numa turma maioritariamente adulta, e, cheia de confiança e orgulho, pus o meu melhor ar de sofrimento e comecei a berrar: "LÁ FORA HÁ UMA VACA EM CHAMAS!" (diria, pela cara deles, que muitos acreditavam, de facto, que havia uma vaca a arder. Nunca tinha visto tanta gente assustada junta!)
Acabasse aí a minha carreira enquanto cantora, e pareceria até engraçado, sem importância nenhuma. Mas não, o meu recente êxito sabia-me ainda a pouco. E por isso, passado pouco tempo, decidi criar as "Estrelas Amarelas", um grupo musical que dançava com saias de papel amarelas e que durou cerca de uma semana. Demos um espectáculo único, na festa da escola (e digo único porque foi mesmo só um...), com uma música da minha autoria que possuía um refrão tão elaborado quanto isto:

"Estrelas amarelas/Tão lindas e tão belas/Olha a saia delas/Estrelas amarelas!"

... Bem, pelo menos rimava!
Quem sabe se hoje não poderia ter uma grande carreira, cheia de CDs com fotos minhas vestida de lycra rosa-choque, com nomes como "Oh Pepe, passa pra cá a gillete!" ou "Eu amava-te mas o meu pai matava-te!"?
Quem sabe? Eventualmente, possivelmente, provavelmente... perdeu-se mesmo uma grande estrela. Daquelas bem amarelas...


A brincar, a brincar...

Friday, November 10, 2006

Mensagens subliminares....

Se vocês soubessem o que andei a fazer ontem à noite... Se vocês imaginassem, sequer, a dimensão da loucura... Se vocês pudessem ter visto tudinho... Então, já estão suficientemente ansiosos?

Ontem, fizémos um image-rally-paper. "Um image-rally-paper? O que é isso?", perguntais. Ao que eu respondo: em vez de pistas escritas, espalhámos fotografias referentes aos sítios onde a nossa amiga, aniversariante, se tinha de deslocar, de modo a, no fim, encontrar a sua prenda: uma caixinha cheia de confetis, linhas de novelo coloridas, chocolates, pastilhas, gomas, etc... É que o dinheiro anda escasso e portanto até os confetis eram artesanais (pus-me a furar folhas coloridas com o furador! Oh pobreza ao que me levas! Com esta idade a fazer trabalhos manuais!).
Começámos logo de tarde a colar as fotografias pela bela Oeiras. As pessoas olhavam para nós com um ar de "Drogadas, devem estar para ali a fazer tráfico!", mas nós lá íamos sorrindo, aos pulinhos, com a fita-cola numa mão e as fotos na outra.
Mas, não vos esqueceis, estamos em PORTUGAL. Em Portugal, qual é a Dona Maria que não vai lá, logo a correr, ver o que as deliquentes andaram a colar pelos canteiros? Tudo bem, provavelmente eu também ia ver. Mas quando as pessoas decidem tirar as fotografias porque acham que se tratam de mensagens subliminares... aí não dá para acreditar!
Chegámos ao local X, do outro lado da rua do café XX e eis que a nossa pista tinha sido removida. Chocada, perguntei a um amigo meu que por ali passava se sabia de alguma coisa: "Ah, foi o dono do café que tirou"... Ah, então está bem. Visto que ele não é funcionário da câmara, que a fotografia nem se encontrava na mesma rua que o café dele, muito menos no seu estabelecimento, o que é que lhe terá passado pela cabeça? Ele explicou-se: pensava que era algum tipo de mensagem.... Uma ameaça, um aviso, bruxaria até! Só para vos esclarecer: era uma foto duma fonte luminosa.
Estaria ele a pensar que a ameaça era:
A- Vais morrer afogado porque o croquete ontem não foi dos melhores?
ou
B- Vou inundar o teu estabelecimento porque não vendes moelinha estufada?
ou
C- Vou chamar o Isaltino e ele vai destruir o teu café para construir outra fonte luminosa?

Quem pensa assim é porque tem a consciência pesada. Ah pois é...

A brincar, a brincar...

Thursday, November 09, 2006

Da Lolly para a POP


100 visitas ao meu blog! Que coisa boa... :) Um lollypop para a POPulação que ainda atura os devaneios da Lolly (que ainda por cima se refere a si na terceira pessoa, demonstrando uma grave falha na construção da sua personalidade...)!

Wednesday, November 08, 2006

Cinemar ou não cinemar

Confesso que, ultimamente, não tenho ido ao cinema. Adoro filmes, adoro o escurinho misterioso da sala de cinema antes do filme começar, as pipocas de um lado e a garrafinha de água do outro, o rugido das colunas mesmo por cima de mim. Mas, por outro lado, há coisas no cinema que, cada vez mais, me levam a escolher os DVDs em casa. O preço exorbitante do bilhete é a razão principal. Pagamos quase 5 euros para ir ver um filme, contando com o desconto dado pelo cartão de estudante. Mas continuemos, não quero que pensem que se trata só de ser forreta... De certeza que já foram ao cinema e, sorte das sortes, calhou-vos ficar mesmo à frente de um grupo de potenciais comediantes. Riem-se como hienas, mandam bocas uns aos outros, fazem ruídos estranhos nas cenas de suspense... enfim, paga-se o bilhete de cinema e dão-nos, de brinde, o espectáculo de circo! Isto até seria uma boa medida caso eles quisessem dar saltos perigosos lá de cima, da cabine que controla o filme, mas, infelizmente, a coisa não costuma passar da palhaçada.
Sr Cardinali, se procura novos talentos, vá ao cinema. A sessão da meia-noite, então, costuma estar recheada deles!
Para os fumadores, ir ao cinema também tem o inconveniente de não se poder fumar aquele cigarro durante o filme. "Aquele" cigarro, sabem? Todos os fumadores sabem a que me refiro. Mas é verdade que, caso o cinema adoptasse o fumo livre durante os filmes, provavelmente, quando a sessão acabasse e se acendessem as luzes, iam-nos encontrar roxos, esticados no chão, derrubados pelas cadeiras que se conseguem dobrar sozinhas ("Cadeiras do demónio!!", diria a minha bisavó!).
Eu ainda arrisco, de quando em quando. Principalmente quando é alguém conhecido que está à porta e me poupa os 5 euros. Principalmente nos filmes de acção ou com efeitos especiais, em que o ecrã da TV não tem a mínima hipótese contra o gigantesco ecrã do cinema. Principalmente quando a banda sonora é tão boa que temos de ouvi-la numa sala com condições. Principalmente quando estou farta de estar em casa e quero desanuviar.
Vou cinemando, amando cinema, um pouco mais leve nos bolsos quando saio, mas com um gostinho que nenhum sistema de home cinema me consegue deixar.

PS- Lembram-se de bater palmas quando o filme acabava? Nessa altura, sim, cinema era espectáculo... O que aconteceu a isso? Voto em batermos palmas da próxima vez que formos ver um filme. O pior que nos pode acontecer é recebermos uma chamada do Sr Cardinali...



A brincar, a brincar...

Monday, November 06, 2006

Como um duende me lixou...

Sou uma pessoa com uma imaginação fértil. Tão fértil que acredito que se ficar muito tempo debaixo do chuveiro me vão crescer espigas de milho no alto da cabeça. Tão fértil que, depois de ver o Sexto Sentido, fiquei a pensar "E se eu estiver morta e ainda não tiver percebido?!". Ter uma imaginação fértil pode ser problemático: vemos coisas que os outros não vêm e há outras que nos passam ao lado. Como o galo da minha faculdade. Ando há 3 anos na FCSH e, só outro dia, descobri que temos lá um galo. Nunca o vi, contaram-me que ele anda por lá. E eu pensei: e se eu estou morta e é por isso que não vejo o galo? Mas percebi que então tínhamos todos de estar mortos, porque eles me vêem a mim. Qual a probabilidade de uma Faculdade inteira estar povoada de zombies? Bah, que cabeça a minha!
(As duas únicas pessoas que lerem isto vão pensar que devo precisar de anti-depressivos "Ai que mórbida que ela está! Só a falar de mortos, cruz credo!". )
Acho que se calhar engoli um dia, por acidente, um duende que vinha colado a uma folha de alface, e que esse duende devia ter ideias sinistras. Porque, quando era apenas uma mocinha de 3 ou 4 aninhos, e um vizinho simpático me pediu para contar uma estória eu não hesitei:
Era uma vez uma princesa muito bonita que ia a passear na floresta... quando de repente apareceu um caçador que a matou e ela ficou com a tripas todas de fora! FIM (sorriso inocente com olhinhos brilhantes que aguardam um "Que linda estória")
É claro que não houve sorrisos do outro lado, talvez umas palmadinhas na cabeça e tal, a minha mãe atrapalhada com a situação, os outros pais a esconderem os filhos e a dizerem "Bem, acho que é tarde, temos de ir para casa.. ahah.. até logo".
Pronto, se calhar devia ter contado uma estória em que a princesa apanhava flores e depois dava um lindo raminho à mãe. Mas, bolas, onde estava a originalidade da coisa?!
Pequeno duende, lixaste-me a vida....

A brincar, a brincar...