Depois de quase um ano, tudo o que tenho para levar comigo é um par de canetas, uma agenda e os contactos acumulados neste período. E aquele dramatismo da caixa de cartão com a planta, a moldura, o aquários dos peixes, a garrafa de vodka que costumava estar escondida na última gaveta? Que piada é que tem uma pessoa ir-se embora assim, conseguindo mexer as duas mãos perfeitamente, sem precisar de alguém que lhe abra a porta enquanto num complexo exercício de malabarismo circense tenta não aterrar com a cara no chão? Que grande seca...
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