Saturday, December 16, 2006

Quando o azar bate à porta...



... é melhor ficares bem caladinho e fingires que não está ninguém em casa. Assim como se faz quando as testemunhas de Jeová vão lá a casa, ou quando os escuteiros tentam vender pedras com uma coisa qualquer pintada e lhes chamam "pisa-papéis", ou prendem um arame a um pedaço de madeira e dizem que andam a vender "porta-chaves"... Ao contrário do que vejo nos filmes, nunca nenhum escuteiro me tentou vender bolachinhas... É pena, talvez tivessem mais sucesso. Afinal, em Portugal as pessoas estão cada vez mais pobres mas, ao mesmo tempo, mais gordas. Significará isto que andamos a gastar dinheiro a mais em comida?! Eu bem me parecia que era aí que estava o problema!Qual poupar água e luz, vamos mas é deixar de comer que esse é que é o caminho para a riqueza! Basta olhar para a quantidade de esqueletos que se passeiam por Hollywood nos seus vestidos super carérrimos e chiquérrimos! Imaginem se eu estivesse no governo, onde este país não estava já?
Mas falava eu no azar... Quando temos uma gripe, seguida de uma sinusite maxilar, e nos espalhamos no meio do passeio, tudo isto no mesmo dia, repensamos a nossa forma de estar na vida. Passamos a estar sempre caladinhos em casa, atentos ao ruído do elevador, tapadinhos com uma manta de retalhos enquanto bebemos um Bongo. E anos mais tarde pode ser que nos encontrem mortos, depois de um grupo de miúdos ter partido os nossos vidros à pedrada enquanto nos chamava nomes, estatelados no chão, com 50 gatos à nossa volta, submersos em pacotinhos de sumo...

ATENÇÃO: ESTE TEXTO NÃO TEM QUALQUER INTUITO DE MALDIZER O FANTÁSTICO SUMO COM SABOR DA SELVA. BONGO NÃO EQUIVALE A MORTE COM GATOS. QUEM PREFERIR PODERÁ SUBSTITUIR BONGO POR TRINARANJUS OU FANTA. Obrigada.

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