E estou de regresso.
Pelas minhas paragens foram ficando pedaços de mim e roubei-lhes as imagens que poderei guardar para sempre comigo (ou até que o Alzheimer as leve....).
E quero partir. Quero voltar à estrada, às estações de serviço, às lutas pelos lugares à janela, às discussões pela música no rádio. Sim, quero voltar ao calor insuportável e ao desconforto nos bancos de trás. Quero voltar à linha do comboio que não acabava nunca e às sandes embaladas em papel celofane. Quero voltar às ovelhinhas que criam trânsito e aos passeios de barco pelo rio com mais ou menos energia.
Estas foram umas das melhores férias de sempre. Os destinos? Os dos costume. Então porque é que desta vez foi tão especial? Será que os lugares mudaram, ou mudei eu? Será que o regresso a casa já não é tão doce? Não sei. Mas quem me dera partir hoje, agora, já, e voltar aos caminhos do ontem que ainda se desenham na minha memória.
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