Imersos no silêncio, adivinho um sorriso por nascer. Pressinto-o, quando deixas cair as pálpebras, depressa, num piscar de olhos quase imperceptível. Os teus lábios estreitam-se e inclinas a cabeça para trás, só uns milímetros. E, então, vejo-o romper em cada célula tua, em cada gesto que fazes, mesmo sem o saberes.
É quando sorris que te conheço melhor.
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