Ex namorados: uma sina.
Não há quem não os tenha, ou, pelo menos, são raríssimos aqueles que acertaram (ou julgaram acertar) à primeira. Os "exs" são como os tijolos que usámos para chegar ao telhado, ou os degraus da escada que subimos para poder atingir o sol... (hoje estou muito dada a obras..) É com as relações falhadas que aprendemos e, só por isso, valem a pena as crises de choro, os momentos de "OH MUNDO CRUEL", as noites em que temos a certeza que nunca mais vamos ser felizes e as tardes passadas a olhar para a chávena de café vazia a tentar ler as borras e descobrir se algum dia haverá retorno. Com o tempo, olhamos para trás e não conseguimos deixar de sentir ternura por aqueles momentos, de pura ingenuidade, em que achámos que o nosso mundo se resumia àquela pessoa. E surge mais uma lição e, de um momento para o outro, somos pessoas maiores.
Só que os "Exs" não existem apenas para nos ensinar, mas também, em muitos casos, para nos aterrorizar a vida. Quantos de nós não "fugiram" já de um ex, encontrado por acaso, para não termos de falar com ele/ela? (Vá, sejamos sinceros!). Se há aqueles que nos sabem deixar de cabeça erguida, também existem os outros que prometem fazer a nossa vida um inferno e a quem a rejeição transforma em pessoas extremamente assustadoras. Ou extremamente chatas e melosas, também pode acontecer. Vi há pouco tempo "A minha super Ex", com a Uma Thurman, e o meu pensamento-síntese em relação ao filme foi "Eu conheço pessoas que sem super poderes nenhuns conseguiam ser ainda piores!".
Claro que, às vezes, também podemos ser nós a desempenhar o papel do ex psico... acontece, são coisas da vida. Se, por acaso, se sentirem tentados a adoptar esse tipo de comportamento, por favor batam com a cabeça 3 vezes na parede enquanto gritam "NÃO ME VOU DEIXAR DOMINAR POR ISTO!! SAI SATANÁS!". Acreditem que, mais tarde, um eventual galo na cabeça será bem menos penoso que a recordação das figuras tristes que podiam ter feito.
E tenho dito!
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