E estou de volta. Antecipei as minhas férias da Páscoa com aquela convicção de que a vida é mais que discursos num auditório, e que o mundo tem muito para nos ensinar. E com a certeza de que guardaria recordações bem melhores de quatro dias de férias com amigas do que de quatro dias de aulas. E não é que acertei?
Foram quatro dias sem tempo, daqueles em que o relógio parece estar sempre errado, e os ponteiros constantemente adiantados. Dias sem pressas nem confusão, daqueles que fazem falta de vez em quando, mas que nem todos, infelizmente, podem ter. Responsabilidades, sobrevivência, horrores da vida adulta.
Foram quatro dias sem tempo, daqueles em que o relógio parece estar sempre errado, e os ponteiros constantemente adiantados. Dias sem pressas nem confusão, daqueles que fazem falta de vez em quando, mas que nem todos, infelizmente, podem ter. Responsabilidades, sobrevivência, horrores da vida adulta.
Trocaram-se opiniões, experiências, pontos de vista e conhecimentos. Guardaram-se pequenos apontamentos no bloco de notas que é a memória. E, de repente, aprendi um pouco mais, cresci mais um bocadinho, conheci algo novo e vi o mundo, mais uma vez, com um filtro de cor diferente, como um papel de rebuçado colorido que pomos à frente da câmara no momento de fotografar.
Chego a casa e encontro uns quantos mails sobre frequências, notas, ofertas de estágio... Encontro as pessoas que se identificam por números e se medem por médias, e, então, sei que não encaixo bem neste quadro, mais ou menos como o tigre que salta da boca do peixe que escapa da romã de Dali.
However... no man is an island.

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