A paciência é uma daquelas virtudes que a minha mãe se esqueceu de meter na lista, quando mandou a carta à cegonha. É, aliás, uma das virtudes que mais lamento não possuir. Porque quando se tem paciência, tem-se o mundo. Eventualmente, ele chegará, só temos é de esperar por ele.
Mas eu não gosto de puzzles, não gosto de tarefas que incluam linhas e agulhas, não gosto de amuos, não gosto de esperar pelos outros, não gosto de cozinhar em lume baixo nem de matar tempo.
Por isso, querida cegonha, se me estás a ler, atira uma boa dose de paciência cá para baixo, para ver se ainda vou a tempo de a apanhar. Ou então cria uma doença qualquer, pacienciozite, que eu vou já para os transportes públicos pôr-me debaixo dos espirros...
É que, ultimamente, ando mesmo a precisar!
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